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A tireoidite é uma inflamação da glândula tireoide que frequentemente evolui de maneira assintomática, dificultando seu diagnóstico precoce. Essa condição pode resultar em disfunções hormonais significativas, impactando a saúde geral dos indivíduos afetados.
Estudos indicam que a prevalência de doenças tireoidianas, incluindo a tireoidite, é significativa na população brasileira. Uma pesquisa publicada na Scielo Brasil, realizada no município de Cabaceiras, Paraíba, revelou que 42% dos participantes apresentavam alterações na tireoide detectadas por ultrassonografia, com predomínio de bócio difuso de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, condições que requerem tratamento contínuo.
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O diagnóstico da tireoidite geralmente é feito por exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais e a presença de anticorpos específicos, além de ultrassonografia para identificar alterações na estrutura da glândula. “A dosagem de TSH e a detecção de anticorpos são fundamentais para confirmar o diagnóstico”, afirma a Dra. Miguita. “Com esses exames, é possível definir o tratamento mais adequado para cada caso, o que pode incluir a reposição hormonal em casos de hipotireoidismo”.
Para grupos de risco, como mulheres acima de 35 anos e pessoas com histórico familiar de doenças da tireoide, a recomendação é realizar avaliações periódicas da função tireoidiana. “Muitos dos nossos pacientes descobrem a doença apenas em exames de rotina, mas esse diagnóstico oportuno permite um controle mais eficaz e evita complicações futuras”, complementa a endocrinologista.
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“Para evitar complicações graves a detecção precoce deve ser fundamental. Em muitos casos, a tireoidite pode ser controlada com medicações e ajustes no estilo de vida, mas o acompanhamento médico regular é indispensável”, enfatiza a Dra. Milena.
“Diante da natureza silenciosa da tireoidite, é recomendável que indivíduos, especialmente aqueles com histórico familiar de doenças autoimunes, realizem exames periódicos para monitorar a função tireoidiana. A conscientização sobre os sintomas e a busca por orientação médica especializada são passos essenciais para o manejo adequado dessa condição”, finaliza a Dra. Milena Miguita.