15 de novembro, 2024

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Estudo aponta que Taxa Rosa prejudica consumidoras

Estudo aponta que Taxa Rosa prejudica consumidoras

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Muitas vezes embalados em benefícios específicos para o público feminino, produtos com os mesmos efeitos práticos de um similar destinado a homens chegam às mãos das consumidoras com um custo mais alto. Isso faz parte de uma estratégia, quase invisível, conhecida como “Pink Tax” ou “Taxa Rosa”, que ainda é uma incógnita para a maioria dos consumidores brasileiros.

A estratégia de elevar os preços de produtos e serviços específicos para mulheres é desconhecida para 56% de consumidores brasileiros, de 18 a 44 anos, das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. Para 98,3% dos entrevistados, a taxa rosa é mais evidente em produtos e serviços ligados ao setor de Beleza e Perfumaria. Para 89,7%, a indústria de moda tem mais incidência de “Pink Tax”.

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O levantamento, elaborado pela Macfor, agência digital, contou com a participação dos consumidores, sendo 68% mulheres. Com relação à faixa etária, a maioria dos participantes tem entre 25 e 34 anos (67,3%). Os dados foram coletados por meio do formulário online e do Datalake Macfor, que compila informações de diversas fontes, como Google, SEMrush, redes sociais, por meio de APIs.

“Muitas vezes não fica claro para as mulheres qual o real benefício dos produtos destinados ao público feminino versus outros produtos. Isso causa um sentimento de frustração”, diz Fabrício Macias, CEO da Macfor. A maioria dos participantes da pesquisa questionou o motivo de haver uma diferenciação no preço cobrado pelos produtos destinados ao público feminino, se o custo de produção é o mesmo. Entre os depoimentos, ressalta Louize Fischer, head de market intelligence da Macfor, houve demandas para excluir a diferenciação de gênero no desenvolvimento de produtos. A demanda é pelo fim da abordagem sexista. “Os consumidores querem acabar com a abordagem sexista. No levantamento, ficou muito explícito que eles querem uma relação com as marcas com mais igualdade e transparência”, completa.

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O estudo da Macfor revela não apenas a persistência da desigualdade de gênero, mas também a urgência de abordar este problema de forma mais eficaz. 

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