24 de novembro, 2024

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Mês do Folclore visa preservar a mitologia nacional

Mês do Folclore visa preservar a mitologia nacional

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Em agosto é comemorado o Mês do Folclore no Brasil, com a passagem do Dia do Folclore em 22 de agosto. Este patrimônio imaterial abrange tradições, lendas, mitos e festas que refletem a rica identidade e a história do povo brasileiro.

A data não é considerada um feriado nacional, mas seu significado alerta sobre a importância da valorização e da preservação de manifestações folclóricas do país.

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“Apesar das histórias serem seculares, muitas pessoas acreditam nas lendas de seres folclóricos por se tratarem de narrativas utilizadas pelos povos antigos para explicar fatos da realidade e fenômenos da natureza que não eram compreendidos por eles”, salienta Vininha F. Carvalho, pesquisadora, agente cultural e editora da Revista Ecotour News & Negócios.

Segundo Luiz Neves Castro, escritor, um dos principais símbolos dessa riqueza, que abrange e representa tanto da miscelânea cultural do país, é o rio São Francisco, que percorre os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Todo o Vale do São Francisco é repleto de lendas. São muitos os personagens mitológicos, alguns de origem indígena, que povoam a imaginação do povo ribeirinho: Goiajara, Anhangá, Angaí, Cavalo d’Água, Caboclo D’água, Mãe d’Água e tantos outros. 

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“As manifestações populares: romarias, festas, cantorias e rezas, procissões, crendices, entre outras são carregadas de símbolos e, eu não poderia deixar de enaltecer o folclore da região, fonte inesgotável de inspiração para as artes e para a literatura”, pontua o escritor natural do Vale do São Francisco e autor do livro Onde Eu Nasci Passa um Rio.

O mito do Saci surgiu entre tribos indígenas e se espalhou pelo Brasil inteiro. A principal característica da figura de uma perna só é a travessura. Se alguma coisa some, se os animais se assustam, certamente é obra dele.

“De acordo com a lenda, os sacis nascem em brotos de bambu e costumam ser encontrados em redemoinhos de vento. Para capturar um, é preciso jogar uma peneira no redemoinho. Depois de pegá-lo é necessário tirar o seu gorro para que ele obedeça e prendê-lo numa garrafa”, enfatiza Vininha F. Carvalho.

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