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O cateterismo cardíaco esquerdo se destaca como um procedimento essencial na detecção e tratamento de doenças cardiovasculares. Realizado em centros médicos especializados, o exame envolve a inserção de um cateter através de uma artéria até o coração, permitindo a visualização detalhada das artérias coronárias e a medição das pressões intracardíacas. Este procedimento é fundamental para identificar obstruções e anomalias que podem levar a complicações graves, como infarto agudo do miocárdio (IAM), insuficiência cardíaca, arritmias e parada cardiorrespiratória (PCR). A sua aplicação, frequentemente realizada em pacientes com sintomas suspeitos ou como parte de avaliações pré-operatórias, possibilita intervenções precoces e mais eficazes, melhorando significativamente o prognóstico dos pacientes.
O exame desempenha portanto um papel fundamental na prevenção de eventos graves, desde infartos até mortes súbitas, e é o padrão-ouro (melhor exame disponível) para o diagnóstico de entupimento das coronárias, a doença aterosclerótica coronária (DAC).
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Estima-se que somente 2% dos brasileiros sabem diagnosticar corretamente um infarto.
Quando o coração não recebe sangue suficiente para desempenhar suas funções, ele começa a dar sinais de falha. Entre os sintomas mais comuns estão as dores no peito, que podem irradiar para o braço e a mandíbula (angina). Em situações mais graves, essa insuficiência pode resultar em um ataque cardíaco, o IAM, ou até mesmo em uma parada cardíaca. Esses problemas geralmente são causados pelo entupimento das artérias coronárias, devido à formação de coágulos sanguíneos (trombos) ou ao acúmulo de placas de gordura nas paredes dos vasos (ateroma).
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O cateterismo cardíaco permite que os médicos façam um diagnóstico preciso, ao visualizar diretamente as artérias coronárias. Através desse exame, é possível identificar obstruções, avaliar sua gravidade e decidir a melhor abordagem para tratamento. “O cateterismo cardíaco é uma ferramenta vital para a detecção precoce de problemas coronários, e permite intervenções imediatas, que podem salvar vidas”, destaca o Dr. Danilo Galantini coordenador da cardiologia Clínica Fares.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, responsáveis por aproximadamente 17,9 milhões de óbitos anualmente. Esse número alarmante sublinha a importância de exames diagnósticos eficientes e precisos, como o cateterismo cardíaco, para detectar e tratar essas condições de forma antecipada.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia ressalta que homens e mulheres acima de 45 anos, especialmente aqueles com histórico de doenças cardíacas na família, tabagismo, hipertensão, diabetes, obesidade e sedentarismo, estão no grupo de risco e devem considerar seriamente a realização do cateterismo quando indicado pelo médico.
O exame de cateterismo não só ajuda a identificar obstruções nas artérias, como também permite intervenções terapêuticas, como a angioplastia, procedimento que desobstrui as artérias coronárias e pode incluir a colocação de stents para manter as artérias abertas. Por isso, o procedimento de cateterismo tem um papel preventivo e também curativo no tratamento das doenças do coração. Outro ponto relevante é que o cateterismo cardíaco tem se tornado cada vez mais seguro e menos invasivo, com melhorias tecnológicas que reduzem os riscos e o tempo de recuperação.
Na Clínica Fares, a equipe de cardiologistas realiza o procedimento de cateterismo cardíaco esquerdo utilizando equipamentos de imagem avançada e técnicas de intervenção modernas. Este exame visa avaliar a presença de obstruções nas artérias coronárias, medir as pressões intracardíacas e identificar possíveis anomalias estruturais. A decisão de realizar o cateterismo deve ser baseada em uma avaliação detalhada pelo cardiologista, considerando os sintomas do paciente e outros exames complementares.
O exame pode detectar problemas que não seriam identificados por outras técnicas menos invasivas, oferecer uma visão completa da saúde cardiovascular do paciente e contribuir assim para a prevenção de complicações mais graves.