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Os procedimentos estéticos não cirúrgicos já ultrapassaram, em número, a quantidade de cirurgias plásticas feitas no mundo: 17,5 milhões contra 12,8 milhões, respectivamente. É o que aponta uma pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (IAPS, na sigla em inglês), com base em dados de 2021.
Entre as opções existentes, está o tratamento com fios de polidioxanona (PDO), produto que tem o aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão responsável pelo controle e fiscalização de itens de saúde no Brasil.
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Os fios de PDO são fibras sintéticas absorvíveis, gerando a produção de colágenos pelo próprio corpo, explica Ana Paula Dantas, diretora técnico-científica da Amabella Threads, empresa especializada em produtos para esse tipo de tratamento. O procedimento consiste em fazer a aplicação da PDO na pele por pequenos furos, sem a necessidade de anestesia total (apenas anestesia local). Os fios estimulam a tração da pele e a produção de colágeno, dando uma aparência mais jovem à pessoa.
“O tratamento é destinado àqueles que desejam prevenir e, também, gerenciar o envelhecimento, retardando a necessidade de um lifting cirúrgico [nome dado a procedimentos de cirurgia plástica] e melhorando as condições da pele”, afirma Dra. Ana Paula Dantas.
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A Diretora Cientìfica destaca que se trata de um procedimento que oferece uma ampla gama de tratamentos estéticos para flacidez, celulites corporais, rugas e sulcos profundos de maneira preventiva ou corretiva. “Pode-se definir contorno de lábios e de mandíbula, arquear as sobrancelhas ou realizar o chamado ‘fox eyes’ [elevação da cauda do supercílio e do canto lateral da região dos olhos].”
Origem do tratamento por fios de PDO
Segundo a profissional, o tratamento é originário da Coreia do Sul, com o cirurgião plástico Kwon Han Jin sendo considerado pioneiro na abordagem, por volta de 2006. Com o passar do tempo, a técnica foi se popularizando e sendo aprimorada. A especialista explica que o país asiático segue como referência no assunto, exportando materiais e boas práticas.
“Após a equipe estudar e visitar pessoalmente os mercados mais maduros em estética, como a Coreia do Sul, identificamos que esses países estão migrando de preenchimento com ácido hialurônico para fios de PDO”, acrescenta.
Um dos principais motivos para a substituição desse ácido (usado para redução de rugas e linhas de expressão, entre outros procedimentos) são alguns riscos e efeitos indesejados que podem ocorrer no paciente. De acordo com a profissional, há a possibilidade de compressão de vasos sanguíneos e uma reação inflamatória chamada edema tardio intermitente e persistente (ETIP), situações que fazem os fios volumizadores de PDO serem vistos como mais atrativos e convenientes.
Ana Paula Dantas ressalta que o tratamento com PDO é seguro, devendo a pessoa ficar afastada de atividades físicas pelo período de uma semana após o procedimento. Como em qualquer área, é necessário buscar sempre um profissional especializado na atividade, tirar todas as dúvidas antecipadamente e seguir corretamente as orientações.
Para saber mais, basta acessar: https://amabellabrasil.com.br/.