28 de novembro, 2024

Últimas:

Com cortes, taxa Selic deve fechar o ano em 11,75%

Com cortes, taxa Selic deve fechar o ano em 11,75%

Anúncios

No final de novembro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, reiterou a continuação do ciclo de cortes da taxa Selic, ponderando que a intenção era prosseguir com o ritmo de corte de 0,5 ponto porcentual pelo menos nas duas próximas reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), em dezembro e em janeiro.

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira. Ela norteia as demais taxas no país, sendo o principal instrumento de política monetária utilizado pelo Banco Central para controlar a inflação. De acordo com Campos Neto, a Selic deverá terminar o ano no patamar de 11,75%.

Anúncios

O presidente do Banco Central informou ainda que, depois dos dois cortes consecutivos mencionados por ele, os dirigentes da instituição analisarão se o processo de redução do índice da taxa Selic deverá prosseguir ou não.

“A decisão de reduzir a Selic deve sempre considerar o contexto mais amplo da economia, incluindo fatores como inflação, atividade econômica e cenário internacional, para assegurar que tal medida alcance os resultados desejados sem efeitos colaterais indesejados”, avalia Maurício Ferro, autor de trabalhos publicados nas áreas comercial e de mercado de capitais.

Anúncios

Ferro pontua que o atual ciclo de cortes na taxa básica é uma medida significativa e pode ser interpretada como uma tentativa de impulsionar o crescimento econômico.

“A redução da Selic, geralmente, leva à diminuição das taxas de juros para empréstimos e financiamentos, facilitando, assim, o crédito para pessoas físicas e jurídicas, o que tende a incentivar tanto o consumo por parte dos cidadãos quanto o investimento em negócios por parte das empresas”, ressalta o autor.

Mercado de capitais

Em relação ao mercado de capitais, Ferro explica que a redução da Selic beneficia investimentos em renda variável, pois ela se torna mais atrativa em comparação à renda fixa. O especialista destaca, entre os investimentos de renda variável, ações, fundos imobiliários, Brazilian Depositary Receipts (BDRs), fundos de índice e câmbio.

“Por outro lado, para o mercado de renda fixa, principalmente para investidores com perfil mais conservador, tal redução pode representar uma queda nos rendimentos”, observa.

Para saber mais, basta acessar www.mauricioferro.com.br

Talvez te interesse

Últimas

Queijo D'Alagoa-MG transformou novembro no mês do queijo e abriu vaga para degustador de queijo...

Categorias