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Segundo o estudo publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), foi apontado o valor de variação de 0,08% em novembro de 2023, revelando uma queda de 0,06 ponto percentual em relação a outubro, que registrou 0,14%. Ainda segundo a publicação, o acumulado nos últimos doze meses foi de 2,36%, mostrando-se inferior aos 2,44% registrados no mesmo período do ano anterior.
A publicação ainda mostra números do custo nacional da construção por metro quadrado, que, segundo o IBGE, encerrou outubro em R$ 1.716,30, teve um leve aumento em novembro, atingindo R$ 1.717,71. Desse valor, o relatório aponta que R$ 999,15 referem-se aos materiais e R$ 718,56 à mão de obra. A parcela dos materiais teve um acréscimo de 0,08%, enquanto a mão de obra, sem acordos coletivos firmados neste mês, registrou a mesma taxa.
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Ainda segundo a publicação, que pode ser consultada através do link informado no início desta matéria, a região Norte obteve a maior variação regional, quanto a parcela dos materiais, com 0,18%. Nota-se ainda, sobre os dados das outras regiões do Brasil, que segundo o relatório tiveram os números em: 0,14% (Nordeste), 0,06% (Sudeste), 0,13% (Sul) e -0,17% (Centro-Oeste). Além disso, verifica-se também dados dos líderes de variação na alta de parcela de materiais: Maranhão (0,73%) e Roraima (0,60%).
José Antônio Valente, diretor da empresa de franquia de locação de equipamentos Franquias Trans Obra afirmou que os dados apresentados pelo IBGE revelam uma dinâmica interessante no setor da construção civil, refletindo variações mensais e acumuladas. José Antônio continuou dizendo que a queda de 0,06 ponto percentual em novembro em comparação com outubro, embora modesta, sinaliza a sensibilidade do mercado. “No contexto dos últimos doze meses, observamos uma variação de 2,36%, ligeiramente abaixo do registrado no ano anterior, indicando uma estabilização no crescimento. Cabe às empresas do setor da construção civil monitorar de perto esses elementos para realizar uma gestão eficiente dos recursos e evitar impactos negativos nos resultados financeiros”.
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O documento publicado mostra que os números acumulados até novembro de 2023 indicam uma variação de -0,21% nos materiais e 5,97% na mão de obra. Além disso, observa-se que em relação aos últimos doze meses, os acumulados ficaram em -0,14% nos materiais e 6,05% na mão de obra.
Perguntado sobre o assunto, José Antônio disse que o aumento de 5,97% na mão de obra destaca a pressão contínua sobre os custos laborais, possivelmente relacionada a questões como acordos salariais e demanda por profissionais qualificados.