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A Colabore com o Futuro, negócio social voltado a disseminar informação e promover a participação social nas decisões sobre as políticas públicas de saúde no Brasil, alerta para os riscos no uso de medicamentos por conta própria ou para uma indicação diferente do que é descrito em bula com a Campanha “Trate-se Bem”.
O envolvimento da Colabore junto à sociedade, seja nos temas relacionados com novas leis que atendam às necessidades dos usuários do SUS (Sistema Único de Saúde) e planos de saúde, seja no acesso a tratamento e medicamentos, bem como na atuação junto ao Governo para o direcionamento dos investimentos públicos alinhados ao carecimento de cada região do país, motivaram a ação. Desde que foi fundada, em 2017, a Colabore já ampliou o acesso à saúde e qualidade de vida de mais de 12 milhões de brasileiros.
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“Além da automedicação ser uma questão cultural aqui no Brasil, seja pela facilidade, seja dificuldade no acesso à consulta médica e até questões econômicas, notamos que tem aumentado o número de casos de pessoas se automedicando ou utilizando um medicamento para uma indicação diferente do que é descrito em bula, resultando em efeitos colaterais importantes ou em menos eficácia dos medicamentos. Por isso, entendemos ser importante alertar sobre os riscos e a importância de se tratar bem”, destaca uma das cofundadoras da Colabore com o Futuro, Carolina Cohen, especializada em políticas públicas e campanhas para comunicação e abrangência social.
‘Trate-se Bem’
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Disponível nas redes oficiais da Colabore com o Futuro, a campanha chama a atenção para os efeitos provocados pelos medicamentos utilizados sem indicação, que podem deixar o paciente suscetível a complicações, tais como intoxicação, reações alérgicas e até mesmo dependência, em alguns casos.
Entre os destaques da ação, o uso de medicação para outros fins que não os descritos em bula e aprovado pela Anvisa, prática chamada de uso “off-label”. “Um exemplo que podemos destacar é o de medicamento desenvolvido para tratar câncer, que vem sendo usado no tratamento de doenças da retina, tais como a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e o edema macular diabético (EMD)”, explica Carolina ao salientar que o medicamento em questão não foi aprovado para essa finalidade e vem sendo injetado nos olhos de pacientes, o que traz riscos significativos associados a esse uso, inclusive contraindicado na bula do medicamento. A Campanha esclarece que já existem medicamentos específicos e seguros, aprovados para o tratamento dessas doenças e que deveriam ser a opção número um de escolha para os pacientes, evitando complicações na visão.
Outros exemplos nessa linha são medicamentos indicados para pessoas com TDAH, que vêm sendo usados indiscriminadamente por jovens que querem aumentar a produtividade e os prescritos em bula para tratamento do diabetes tipo 2, que têm sido utilizados exclusivamente para emagrecimento. A Campanha Trate-se Bem também esclarece sobre os riscos da automedicação e traz orientações sobre como é importante consultar o médico, não fracionar ou misturar medicamentos por conta e quais os riscos de tais procedimentos à saúde, citando exemplos de fácil compreensão, tais como o anticoncepcional, que em interação com alguns tipos de antibióticos pode ter seu efeito reduzido.
É possível acessar a campanha completa nas redes oficiais da Colabore com o Futuro:@colaborecomofuturo