28 de novembro, 2024

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Mesmo em queda, roubo de cargas ainda dá prejuízos

Mesmo em queda, roubo de cargas ainda dá prejuízos

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O número de ocorrências de roubo de carga em São Paulo diminuiu nos sete primeiros meses de 2023. Conforme dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), divulgados pelo site Brasil 61, na Grande São Paulo, de janeiro a julho, a queda foi de 17,7% na comparação com o mesmo período de 2022. O dado corrobora a pesquisa nacional Panorama do Roubo de Cargas no Brasil em 2022, da NTC&Logística (Associação Nacional de Transporte de Cargas e Logística), que já apontava uma queda de 9,1% em relação a 2021. Apesar da queda, em termos monetários, as perdas por cargas roubadas somam mais de R$ 1,2 bilhão em todo o país, de acordo com a entidade. 

Desde a aprovação da Lei Complementar nº 121/2006, o setor de transporte estabeleceu o Sistema Nacional de Combate ao Crime e se utiliza ferramentas cada vez mais eficazes, como sistemas de rastreamento e verificação da qualidade do transporte com acompanhamento em tempo real da localização, além de status das cargas, o que auxilia na identificação de possíveis problemas e na tomada de decisões rápidas para solucioná-los. Mas ainda esbarra em desafios de unir logística e comunicação, como compatibilidade de software com celulares antigos, quebrados ou com pouco espaço de dados dos motoristas de caminhão, quando empresários optam por uma tecnologia que não seja acoplada ao veículo.

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“Isso é um dos problemas que mais se repete: aparelho de celular que quebra o tempo inteiro, com limitação da franquia de dados, entre outros. É preciso que se tenha algo robusto, desenvolvido especialmente para o dia a dia do motorista”, comenta Marcio Lira, CEO da AngelLira, empresa gerenciadora de riscos e gestão logística. “Isso é um dos problemas que mais se repete: aparelho de celular que quebra o tempo inteiro, com limitação da franquia de dados, entre outros. É preciso que se tenha algo robusto, desenvolvido especialmente para o dia a dia do motorista”, comenta Marcio Lira, CEO da AngelLira, empresa gerenciadora de riscos e gestão logística. “Esses desafios nos levaram a desenvolver um ‘workphone’, um smartphone feito para o trabalho do motorista resistente a temperaturas extremas de até 50°C. Desenvolvemos um telefone inquebrável com software de logística e gerenciamento de risco, mas sem comprometimento da franquia de dados, que é um dos grandes empecilhos dos profissionais. O desenvolvimento durou 2 anos, com mais de R$ 8 milhões em investimentos”, complementa.

Além de uma comunicação eficiente durante a jornada do motorista, que conta com uma franquia de dados disponível com acesso ilimitado aos principais aplicativos de comunicação e transporte, outra abordagem eficaz no combate ao roubo de cargas é manter parcerias sólidas entre os órgãos de segurança pública e o setor de transporte. O segmento precisa investir sempre em novidades tecnológicas que se mostrem efetivas e, para isso, é necessário adaptar as estratégias quando surgem novos desafios. Assim o setor de transportes se mantém em uma posição estratégica para enfrentar o problema, proteger suas cargas e continuar contribuindo com a redução nos índices de criminalidade nas estradas.

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