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Unhas encravadas são uma condição dolorosa que afeta uma parcela significativa da população, mas para pacientes diabéticos os riscos são ainda maiores. Segundo a American Academy of Family Physicians (AAFP), aproximadamente 20% dos pacientes que visitam podólogos sofrem com unhas encravadas. No Brasil, onde a prevalência de diabetes está em crescimento, entender como essa condição pode agravar problemas comuns como unhas encravadas é essencial para prevenir complicações sérias.
Segundo a American Diabetes Association (ADA), a neuropatia diabética, uma complicação comum do diabetes que causa danos nos nervos, pode reduzir a sensibilidade nos pés, tornando os pacientes menos propensos a perceber pequenos cortes ou infecções até que se tornem graves. Além disso, a má circulação sanguínea, dificultada pelo diabetes, impede a cicatrização adequada das feridas, aumentando o risco de infecções graves que podem levar a úlceras nos pés e, em casos extremos, amputações. Em 2021, segundo o Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, 529 milhões de pessoas viviam com diabetes no mundo, no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 16,8 milhões de brasileiros foram diagnosticados com diabetes nesse período e muitos enfrentam complicações nos pés devido à doença. Estudos da Associação Americana de Diabetes mostram que aproximadamente 15% dos diabéticos desenvolverão uma úlcera nos pés durante a vida, sendo as unhas encravadas um dos fatores contribuintes mais comuns.
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Para prevenir unhas encravadas e suas complicações, os diabéticos devem seguir um regime completo de cuidados com os pés, incluindo inspeções diárias para detectar sinais de problemas, uso de calçados adequados que não comprimam os dedos e corte das unhas de maneira correta, preferencialmente reta e não muito curta. Os especialistas recomendam que diabéticos consultem regularmente um podólogo, que pode orientar sobre a melhor forma de cortar as unhas e tratar quaisquer problemas antes que se agravem. Em caso de infecção ou dor persistente, é essencial procurar atendimento médico.
Nesse contexto, a Mundial, uma das principais fabricantes de produtos para cuidados pessoais, oferece uma linha de ferramentas para cuidado com as unhas que podem ser especialmente úteis para diabéticos. Produtos como alicates de corte com precisão e lixas específicas ajudam a manter as unhas bem cuidadas, prevenindo problemas. “Unhas ovais têm mais chances de encravar, por isso o ideal é sempre cortar a unha no formato quadrado, onde os cantinhos fiquem para fora da carne. Opte pelo alicate de unha reto para esse corte e lixe para evitar pontas”, afirma Adriana Nunes, podologista, consultora da Mundial, com especialização em atendimento de pessoas portadoras de Diabetes Melitus. “Nossa recomendação para quem usa cortador é de realizar o corte com cuidado para não machucar a pele ou ficar muito curto nas laterais, é lá que as unhas encravadas começam”, completa Adriana que é gerontóloga, docente no curso de podologia e auxiliou o desenvolvimento da linha de produtos relacionados à podologia da Mundial.
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Além dos cuidados preventivos e do uso de ferramentas adequadas, é importante que pacientes diabéticos estejam bem informados sobre os riscos e as melhores práticas para o cuidado com os pés. Publicações como o Journal of Diabetes Research, um periódico dedicado a divulgar pesquisas e estudos sobre a doença, oferecem orientações detalhadas sobre como gerenciar essas condições interligadas e evitar complicações graves. A relação entre unhas encravadas e diabetes destaca a importância dos cuidados preventivos com os pés para evitar complicações sérias. Para o Ministério da Saúde, a crescente prevalência de diabetes no Brasil, exige a conscientização sobre os riscos e a adoção de práticas de cuidado adequado.