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A computação em nuvem, tecnologia que auxilia a forma como as empresas gerenciam seus dados e aplicativos, trouxe uma série de benefícios, incluindo escalabilidade, flexibilidade e agilidade. Com a capacidade de armazenar e acessar informações de forma remota, essa abordagem tem sido adotada por empresas de todos os tamanhos em busca de soluções eficientes para suas necessidades de tecnologia da informação.
Em 2020, o mercado de serviços de migração em nuvem já estava em ascensão, avaliado em US$ 119,13 bilhões, tendo este crescimento sido impulsionado principalmente pelas pequenas e médias empresas, que compreenderam a importância da migração para a nuvem. De acordo com um levantamento da Sky.One em 2021, 87% das empresas que adotaram a nuvem pertencem a esse segmento, com destaque para os setores de Comércio, com 33,68%; Contabilidade, com 14,64%; Tecnologia, com 10,21%; e Transporte e Logística, com 7,71%.
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A migração para a nuvem tem se revelado não apenas uma tendência, mas sim uma necessidade para manter a competitividade no mercado. Segundo um estudo publicado pela Mordor Intelligence, a expansão do setor de migração em nuvem está longe de atingir seu pico. As projeções indicam que essa área deve atingir a marca de US$ 448,34 bilhões até 2026.
Com a facilidade de alocação de recursos na nuvem, emergiu o desafio de controlar os gastos associados a essa prática. E, para lidar com essa questão financeira, surgiu a necessidade de uma abordagem que permitisse às organizações gerenciarem seus custos na nuvem de maneira mais eficaz. Foi assim que o conceito de FinOps começou a ganhar destaque, conforme relata o CEO da GWCloud, Luiz Madeira.
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“O FinOps, uma abreviação de ‘Financial Operations’ ou Operações Financeiras, é uma disciplina que combina práticas, processos e ferramentas para otimizar os custos em nuvem, alinhando o consumo de recursos com os objetivos de negócio”, explica.
Madeira esclarece que o FinOps não se limita apenas ao controle de custos, mas também abrange a transparência financeira e a governança em nuvem. “Ele visa garantir que as empresas tenham visibilidade completa dos custos, entendam como esses custos são alocados entre diferentes projetos e departamentos, e tenham políticas claras para governar o consumo de recursos em nuvem”, disse.
Segundo o CEO da GWCloud a trajetória dos investimentos tecnológicos está agora navegando por águas que priorizam um controle financeiro mais rígido, uma tendência que também se reflete nas estruturas de nuvem. “Há um enfoque crescente em simplificar a administração de negócios, garantindo a integração de ambientes híbridos e multicloud, sendo estes pontos centrais dos novos aportes financeiros”, salienta.
Os investimentos em IaaS (Infraestrutura como Serviço) e PaaS (Plataforma como Serviço) estão projetados para superar a marca de US$ 4,5 bilhões, representando um crescimento de 41% em relação a 2022. Segundo uma pesquisa da IDC (International Data Corporation), 93% das empresas brasileiras reconhecem a importância de otimizar e reduzir os custos na nuvem, concentrando-se em soluções automatizadas e no crescente campo do FinOps.
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