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Uma recente pesquisa realizada pelo mostra que 90% dos empresários acreditam que indivíduos formados em cursos técnicos conseguem ingressar mais rápido no mercado de trabalho.
O mesmo levantamento apontou que, para 75% dos empresários, os cursos técnicos ou profissionalizantes atendem mais às necessidades do mercado de trabalho do que os cursos de ensino superior. Além disso, 33% deles consideram o ensino profissionalizante o ponto mais forte da educação pública brasileira.
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Para Matheus Fuly, professor da unidade de São Gonçalo da rede de ensino Cebrac (Centro Brasileiro de Cursos) e bacharel em administração, os resultados da pesquisa refletem a crescente valorização, dentro do setor empresarial, dos programas de formação profissional. “Tais dados demonstram que os empresários reconhecem a importância dos cursos profissionalizantes como uma via eficiente para preparar profissionais aptos a atenderem às demandas específicas do mercado de trabalho”, diz Fuly.
Na análise de Fuly, essa valorização se deve ao fato de os cursos profissionalizantes terem, normalmente, duração mais curta que os cursos de graduação, tornando-os mais ágeis em capacitar profissionais e possibilitar que ingressem mais rápido no mercado de trabalho. Além disso, têm o foco em desenvolver habilidades práticas e conhecimentos direcionados a áreas de atuação específicas. “Ademais, como esses cursos são desenvolvidos em parceria com empresas e setores específicos, seus alunos tendem a atender mais às demandas do setor empresarial e o processo de contratação é facilitado”, pontua.
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Além dos conhecimentos técnicos, o professor do Cebrac São Gonçalo frisa a importância da educação contínua e do desenvolvimento pessoal para o sucesso dos indivíduos no mercado de trabalho. Matheus Fuly, que é também tecnólogo em gestão de produção industrial, defende que os cursos profissionalizantes devem também estimular nos alunos o empreendedorismo e o networking e destacar a eles a importância da conduta ética e da responsabilidade social.
Políticas em prol da educação profissional
Em julho, o Senado aprovou em regime de urgência a política nacional de educação profissional e tecnológica, com vistas a fortalecer essa modalidade de ensino em todo o território brasileiro. O projeto foi encaminhado para a sanção presidencial e, após tornar-se lei, tem prazo de dois anos para ser implementado.
Também recentemente, foi aprovada a proposta para a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional, cujo objetivo é aumentar a quantidade de vagas na educação profissional e melhorar sua qualidade, bem como ampliar o investimento público na área.
Para Matheus Fuly, tais políticas indicam uma tendência promissora de valorização desse tipo de formação e, consequentemente, de aprimoramento da mão de obra. “É fundamental que os cursos profissionalizantes continuem evoluindo e adaptando-se às mudanças do mercado, construindo uma força de trabalho mais qualificada e competitiva e impulsionando o desenvolvimento da economia”.
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