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Segundo dados atualizados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o e-commerce brasileiro está em constante crescimento desde 2015 e chegará a movimentar cerca de R$ 185,7 bilhões neste ano. Em 2022, foram R$ 169,59 bilhões faturados.
Ainda segundo dados da Abcomm, espera-se que 2023 termine com 395 milhões de compras on-line feitas. Seguindo a tendência de crescimento dos últimos anos, a associação prevê que os próximos cinco anos também serão de crescimento, atingindo um faturamento de R$ 273 bilhões e um total de 498 milhões de pedidos em 2027.
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Outro dado dos levantamentos da Abcomm que indica o crescimento contínuo do e-commerce brasileiro é a evolução no número de compradores: de 60 milhões em 2015, os consumidores on-line chegaram a mais de 80 milhões no ano passado. O número de lojas on-line também vem crescendo, tendo atingido a marca de 565.300 negócios operantes em 2022.
Gabriel Carvalho Martins da Cunha é CEO do Grupo 19, empresa que oferece consultoria para e-commerce. Ele explica que o setor brasileiro “participa de uma tendência mundial de crescimento, já que o país tem sistemas bem elaborados para apoiar os vendedores e também marketplaces avançados em diversas questões, como por exemplo, marketing inteligente e tecnologia de sistemas de pagamento.”
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Atualmente, a maior parte das compras on-line é feita através de aparelhos celulares, informa a Abcomm. Até 2020, a maioria das compras era realizada através de computadores, mas o número de consumidores utilizando dispositivos móveis para compras cresceu e chegou a 55% do total de compras no ano passado.
Cunha relaciona essa característica do crescimento ao chamado Social Commerce, que é a venda através das redes sociais e que também é feito essencialmente através dos dispositivos móveis. “Existe uma onda muito forte de Live Commerce (vendas em lives, ou seja, em vídeos ao vivo) na China, que está vindo aos poucos para o Brasil. O nosso e-commerce de certa forma se espelha no dos EUA e no da China, e comparado a esses países, vemos que existe muito espaço para crescimento aqui”, esclarece o profissional.
Segundo dados coletados pela Abcomm até o ano passado, o comércio digital tem uma participação de apenas 10,14% no varejo, mostrando que o comércio físico ainda domina o mercado no Brasil. Cunha compara esse dado novamente com o mercado chinês, onde o e-commerce já teria ultrapassado o comércio físico, para apontar o grande espaço para crescimento que tem o comércio digital brasileiro.
“A tendência é o varejo físico perder cada vez mais espaço para o varejo digital. Isso não quer dizer que é o fim das lojas físicas, ainda mais para aquelas que estudam e procuram a digitalização, aliando assim o melhor dos dois sistemas”, avalia Cunha. O único dado da Abcomm que não mostra crescimento constante é a porcentagem de lojas em crescimento: de 2021 para 2022, por exemplo, o número caiu de 13% para menos de 7%.
Cunha explica essa aparente contradição nos dados. “Para aproveitar a tendência de crescimento mundial, é necessário um estudo mais aprofundado do mercado e das plataformas de loja virtual, o que nem todos os empreendedores fazem. A consultoria para e-commerce pode ajudar no planejamento voltado para o crescimento”, finaliza o empreendedor.
Para saber mais, basta acessar http://www.grupo-19.com