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Ter um computador de alto desempenho com processamento instantâneo, grande velocidade de rede, memória e armazenamento ilimitado, sem custos com máquinas potentes e manutenção do hardware, pode parecer apenas um sonho para alguns. Mas esses supercomputadores, como são conhecidos, já são uma realidade através da computação em nuvem. É o chamado internacionalmente de VDI e traduzido como Infraestrutura de Desktop Virtualizado. Trata-se de uma das aplicações da tecnologia cloud e que aponta como uma das tendências promissoras no campo da computação.
Esses supercomputadores já podem ser encontrados em centros de pesquisa, laboratórios científicos e empresas que necessitam de um poder computacional intensivo para rodar aplicações pesadas. No entanto, segundo especialistas, a tendência é que a sua popularização deve ser acelerada devido ao aumento exponencial da adesão de empresas e profissionais que já utilizam infraestrutura em nuvem. Segundo uma pesquisa recente da Canalys divulgada pela Revista Forbes, os gastos mundiais com serviços de cloud aumentaram 34%, chegando a US$ 55,9 bilhões no primeiro trimestre de 2022. O valor foi US$ 2 bilhões superior ao trimestre anterior e US$ 14 bilhões a mais do que no primeiro trimestre de 2021.
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“Com o avanço da computação em nuvem, é possível estender a capacidade de processamento e virtualizar aplicações para além dos limites físicos dos computadores tradicionais, gerando aumento expressivo de produtividade, especialmente em negócios que dependem de sistemas que constantemente travam pela baixa qualidade das máquinas ou da internet. Os supercomputadores usam a rede e o armazenamento em nuvem, com velocidade impressionante, impactando na rapidez de tudo que se faz na web, seja no uso ou atualização de um software ou renderização, download e upload de arquivos”, detalha Patrick Machado, CEO da DataEnv, empresa de infraestrutura de cloud computing que lançou este ano o Nomad, um dos primeiros desktops virtualizados do mercado nacional.
Desktop virtualizado em nuvem garante supercomputadores
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Através desses supercomputadores em nuvem, é possível fornecer acesso remoto a um ambiente de computação de alto desempenho a partir de qualquer dispositivo conectado à internet. “A solução permite fornecer desktops virtuais para usuários, através de servidores que entregam as aplicações e o ambiente de trabalho. Os programas e aplicativos são executados no servidor e o usuário acessa esses aplicativos a partir de um cliente VDI, que pode ser um thin client, mini PC ou um laptop”, explica o especialista.
De acordo com Patrick Machado, essa tendência tem o potencial de revolucionar a forma como as pessoas utilizam computadores. “Ao invés de dependerem de máquinas caras e potentes, os usuários podem simplesmente acessar um desktop virtualizado em nuvem, que utiliza recursos de processamento compartilhados em servidores remotos. A economia com a compra de máquinas será expressiva”, complementa.
Outra vantagem dos supercomputadores é que os dados armazenados tem backup automatizado, garantindo que as informações não se percam em uma eventual pane da máquina. “A transformação digital das empresas chega com força ao uso de computadores, dando aos gestores a possibilidade de desmobilizar seu investimento em equipamentos e usarem o dinheiro em outra área, além de reduzir prejuízos por perda de dados por roubo ou problemas com o HD”, resume o CEO da DataEnv.