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O interesse e envolvimento em CVC (Corporate Venture Capital) cresce com celeridade no Brasil, conforme destacado pelo estudo “Visão geral sobre Corporate Venture Capital no Brasil”, da Bain & Company. O levantamento realizado em 2022 aponta que já existem 61 CVCs ativos e outros 13 em processo de criação.
De acordo com a análise, há espaço para uma expansão ainda mais expressiva. Isso porque a penetração de CVCs é 3 vezes menor no Brasil quando comparada com os Estados Unidos. Além disso, nacionalmente, os volumes e valores investidos por CVCs vêm crescendo a um ritmo mais lento do que os de VCs (Venture Capital).
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Peter Seiffert, fundador e CEO da Valetec Capital, conta que as corporações com fundos de CVC possuem suas próprias teses de investimento, que são exclusivas. Essas teses são desenvolvidas sob medida para atender às necessidades e objetivos estratégicos da corporação. Normalmente são totalmente integradas às estratégias de pesquisa e desenvolvimento, fusões e aquisições, desenvolvimento de novos negócios e inovação.
“O processo de definição das teses de investimento geralmente envolve uma análise aprofundada das áreas de interesse da corporação, das tendências do mercado e das oportunidades de inovação”, explica. “Com base nessas informações, a gestora define os setores e segmentos de startups nas quais deseja investir”, completa.
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Além disso, Seiffert ressalta que as teses de investimento podem incluir critérios específicos de seleção, como o estágio de desenvolvimento das startups, seu potencial de crescimento, complementaridade com as atividades da corporação e perfil dos empreendedores, dentre outros fatores relevantes. “A propósito, também podem ser estabelecidos limites de investimento e prazos para obter retornos financeiros”.
A título de exemplo, o empresário conta que a Valetec, como gestora de fundos de corporate venture capital, adota um processo rigoroso para identificar oportunidades de investimento, avaliar startups, negociar, decidir pelo investimento, coordenar o due dilligence, fechar a operação e gerir o portfólio ou desenvolver a investida, o chamado “Company Building”.
“Primeiramente, a Valetec faz um mapeamento do mercado e das tendências tecnológicas para identificar setores e segmentos que apresentam potencial de inovação e sinergia com as atividades da corporação e se está enquadrado na tese de investimento”, explica. “Esse levantamento permite que a Valetec concentre os seus esforços nas áreas mais promissoras”, complementa Seiffert.
Em seguida, continua, a gestora realiza uma análise criteriosa das startups que se encaixam no perfil desejado. Esse processo pode envolver a análise de documentos, como planos de negócio e projeções financeiras, além de reuniões com os empreendedores responsáveis pelas startups. “Durante essas interações, a Valetec avalia a equipe, o modelo de negócio, o potencial de mercado, a inovação tecnológica e outros aspectos relevantes para a tomada de decisão”.
Ainda de acordo com CEO, com base nessa análise, a Valetec realiza uma seleção das startups que mais se destacam e que apresentam maior potencial de sucesso. A decisão de investimento leva em consideração não apenas a viabilidade econômica, mas também a estratégia de negócios da corporação e a possibilidade de colaboração entre a startup e a corporação.
“É importante ressaltar que a Valetec realiza um acompanhamento contínuo das startups nas quais investe, oferecendo suporte estratégico e operacional quando necessário. Essa abordagem permite que a gestora monitore o progresso das startups e faça ajustes em sua estratégia de investimento, caso seja necessário”, conclui Seiffert.
Para mais informações, basta acessar: https://www.valetec.com.br/