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Informações até o mês de abril, provenientes da pesquisa de indicadores econômicos da ABIMAQ, apontam para a continuidade da desaceleração dos investimentos em maquinários e equipamentos no Brasil. Após um crescimento de 25,5% no mês de março em relação a fevereiro, ou 4,1% com ajuste sazonal, o mês de abril registrou uma queda de 19,2% (-8,1% ajustado sazonalmente), intensificando a queda acumulada no ano de 2023 para 6,5% (em comparação com 5,2% em março de 2023).
Em comparação com o mesmo mês de 2022, houve uma diminuição de 10,5% na receita líquida de máquinas e equipamentos, marcando a 11ª queda consecutiva nesse tipo de comparação. Conforme os dados apresentados no relatório publicado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) em março deste ano, o desempenho da indústria de máquinas e equipamentos em janeiro de 2023 apresentou uma redução de 6,4% em relação a janeiro de 2022. Por outro lado, no segmento de importação de maquinários e equipamentos, houve uma diminuição de 4,1% em janeiro quando comparado ao mês precedente.
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Ainda sobre os dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), as informações indicam uma redução de 7,8% na receita líquida de vendas da indústria nacional de equipamentos e maquinários em fevereiro deste ano, comparado ao mesmo mês do ano anterior. O montante de vendas registrado foi de R$ 21,76 bilhões, representando a nona diminuição consecutiva nesse ramo. No acumulado do primeiro período de dois meses, o setor registrou uma queda de 7,1%. No entanto, em relação ao mês precedente, ocorreu um aumento de 7%. Conforme divulgado pela Abimaq, após uma diminuição de 2% em janeiro, o setor apresentou uma recuperação de 2,7% na ocupação da capacidade total instalada em fevereiro, atingindo 77,6% de sua capacidade máxima. Apesar desta recuperação, a capacidade do setor ainda se encontra 2% abaixo do nível registrado em 2022 (79,2%).
Apesar do desempenho registrado no começo de 2023, as projeções para este ano no ramo de comercialização de dispositivos, maquinários e equipamentos voltados à construção são positivas. A análise sobre o segmento de aluguel e venda de equipamentos para a indústria da construção civil revelou um período de reabilitação e crescimento, com potencial para aumentar as vendas ao longo de 2023. O 17º Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção, conduzido pela Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema), prevê um incremento de cerca de 4% nas vendas ao longo do ano, tanto para o ramo de maquinários da categoria “linha amarela” quanto para o setor global de equipamentos destinados à construção.
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Conforme o relatório divulgado pela Abimaq, o segmento de venda ao exterior da indústria de equipamentos e maquinários ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em fevereiro de 2023. De acordo com os dados fornecidos, esses montantes estão mais comuns, sendo que somente em 2022 houve oito meses em que as exportações apresentaram resultados semelhantes. Esse desfecho fortalece o momento positivo vivenciado pela divisão exportadora da indústria de equipamentos e maquinários, resultados dessa magnitude só haviam sido observados anteriormente em 2012. Essa tendência ascendente não se limita aos aspectos financeiros e também se manifesta quando analisamos o volume de bens exportados.
De acordo com José Antônio Valente, diretor da companhia de locação de máquinas Trans Obra, a atual conjuntura requer seguir o planejamento conforme as perspectivas favoráveis traçadas para 2023, a fim de atender às demandas do setor da construção civil. “Apesar da queda nos investimentos dedicados a máquinas e equipamentos a indústria deve manter o foco na qualidade dos produtos oferecidos sejam eles para venda destes de equipamentos de grande e pequeno porte como também a aluguel de todos os equipamentos necessários para o bom funcionamento de todo o processo da indústria. Como no caso de locação de politriz e alisadora de concreto, bombas de água, mangotes ou betoneiras. O engajamento de todas as equipes de trabalho somados à qualidade de produtos e serviços oferecidos deve ser a prioridade entre as empresas do setor para contornar qualquer impacto negativo da queda de investimentos e resultados no setor neste início de 2023”.