17 de novembro, 2024

Últimas:

Medicina tradicional e complementar unidas na psiquiatria

Medicina tradicional e complementar unidas na psiquiatria

Anúncios

A psiquiatria integrativa está ganhando cada vez mais destaque no campo do tratamento de transtornos psiquiátricos. Essa abordagem inovadora combina a medicina tradicional com práticas complementares e alternativas, oferecendo uma visão mais ampla e personalizada para o cuidado da saúde mental.

Desde 2006, a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece a importância da abordagem integrativa, com diversos países ao redor do mundo desenvolvendo políticas nacionais e regulamentações específicas para sua implementação. No Brasil, o Ministério da Saúde estabeleceu a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) em 2006, que estabelece diretrizes para a incorporação dessas práticas no Sistema Único de Saúde (SUS).

Anúncios

O psiquiatra Cyro Masci, que adota a abordagem integrativa há mais de duas décadas, destaca que a principal característica dessa prática é a integração da medicina tradicional com outras formas de abordagem terapêutica. Masci ressalta que a psiquiatria integrativa oferece vantagens significativas em relação à abordagem tradicional, incluindo tratamentos mais personalizados, adaptados às necessidades individuais de cada paciente, e com potencialmente menos efeitos colaterais.

No tratamento de transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, a psiquiatria integrativa tem demonstrado eficácia. Ao abordar o paciente de maneira holística, considerando não apenas os sintomas, mas também fatores ambientais e estilo de vida, essa abordagem busca reduzir os sintomas, melhorar a qualidade de vida e fortalecer a conexão entre corpo e mente.

Anúncios

A psiquiatria integrativa se baseia em princípios fundamentais, como a avaliação da inflamação crônica, associada a vários distúrbios mentais, e a análise do microbioma intestinal, que desempenha um papel crucial na produção de neurotransmissores relacionados ao humor. Além disso, a avaliação genética auxilia na identificação das causas raiz de transtornos emocionais, possibilitando a criação de planos de tratamento personalizados e mais eficazes.

Para Masci, a principal diretriz da psiquiatria integrativa é reconhecer que não existe uma única abordagem que seja a melhor para todos os pacientes. Cada indivíduo é único e pode responder de forma diferente a diferentes formas de tratamento. Por isso, é essencial avaliar o paciente de forma global, considerando as diversas opções disponíveis, e escolher aquela que melhor se adequa às suas necessidades.

“A psiquiatria integrativa pode ser uma excelente opção para aqueles que desejam uma abordagem mais abrangente e personalizada no tratamento dos transtornos psiquiátricos, bem como para aqueles que enfrentam dificuldades em se adaptar ao tratamento convencional”, conclui Masci.

Talvez te interesse

Últimas

Anúncios “Quantos sonhos cabem dentro de nós? Sei que a estrada vai além do que se vê. Já não é...

Categorias