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Cada dia mais, o comércio eletrônico ganha a aderência dos consumidores do Brasil e do planeta. Não à toa, a modalidade deve crescer 55,3% em todo o mundo até 2025, segundo dados do relatório Global Payments Report, divulgado pela Worldpay from FIS,. No país, o e-commerce deve expandir 95% nos próximos dois anos.
Apesar das perspectivas positivas, a indecisão dos e-consumidores preocupa as equipes de marketing das empresas do Brasil. Em média, 78% dos usuários entrevistados pela Opinion Box revelaram que têm o hábito de desistir da compra de um produto ou serviço nas etapas finais de pagamento. Aliás, 15% dos participantes afirmaram que abandonam o carrinho de compras virtual com frequência.
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Segundo análise da própria Opinion Box, os dados podem representar um desafio para muitas empresas, mas podem ser uma oportunidade para que os negócios que atuam no ambiente on-line descubram o que motiva isso para, assim, investir em estratégias para suprir esses gargalos.
Na visão de Giovanni Ballarin, CEO da agência de marketing digital Mestres do Site, um elemento pode ajudar a mudar a situação: o neuromarketing.
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Ballarin explica que o neuromarketing prevê o comportamento do consumidor por meio do processamento das informações. “O objetivo é levar o ser humano como centro da demanda dos produtos e serviços”, diz ele.
Segundo Ballarin, através das ferramentas que o neuromarketing dispõe – escaneamento cerebral e atividades fisiológicas -, é possível melhorar a segmentação de clientes e tornar as ofertas e design mais eficazes.
“Entender o que uma pessoa sente ao ver uma oferta, informação ou conteúdo é muito poderoso para quem sabe usar essas informações e desenvolver soluções que vão satisfazer as necessidades dos seres humanos”, afirma o empresário.
Diante disso, prossegue Ballarin, o neuromarketing pode auxiliar gestores de marketing e empresários na busca por seus resultados. “Tudo parte do princípio de que o cérebro humano sofre influência dos estímulos que recebe e um bom estrategista usa isso ao seu favor”, complementa.
Para exemplificar, o CEO da agência de marketing digital Mestres do Site destaca os principais elementos que podem auxiliar gestores de marketing e empresários na busca por seus resultados com o neuromarketing nos tópicos a seguir:
1 – Usar gatilhos mentais
“Use gatilhos mentais para incentivar ações de conversão. Os estímulos podem levar o consumidor a tomar decisões impulsivas, uma vez que o cérebro entende que é necessário decidir com urgência”, afirma. Ele explica que alguns dos principais gatilhos são: afeição, antecipação, autoridade, consistência, urgência e reciprocidade.
Além disso, é possível utilizar a chamada “prova social”: “Quando o seu cliente em potencial vê que outras pessoas já compraram o seu produto ou serviço e ficaram satisfeitos, tem o impulso natural de comprar para ficar satisfeito também. Isso porque somos sociáveis e temos uma tendência a seguir as decisões da maioria”.
2 – Utilizar as cores
“As cores influenciam diretamente no comportamento do público. Todos temos a tendência psicológica de associar cores a sentimentos, por isso, vale a pena usar esta percepção humana para gerar resultados para o seu negócio”, recomenda.
Para Ballarin, vale fazer um estudo detalhado sobre as cores. A partir disso, é preciso considerar as sensações que as cores são capazes de causar e quais, exatamente, a campanha de marketing deseja ativar a fim de concluir a venda.
3 – Explorar os sentidos
O empresário destaca que é possível impactar os clientes por meio da experiência com o uso de recursos sensoriais.
“Tente trabalhar todos os sentidos, evoque lembranças e desperte a atenção para imagens, cheiros, sons, sabores e demais sensações que ‘toquem’ o seu cliente em potencial em cheio. Assim, a possibilidade de conversão é bem maior”, afirma.
4 – Limitar as escolhas
“O excesso de opções pode deixar o seu público confuso. Com isso, o consumidor pode ficar indeciso e acabar deixando a compra de lado – e, com isso, voltamos ao dilema dos carrinhos abandonados”, pontua.
Para resolver o problema, Ballarin ressalta que é preciso manter o foco nas estratégias de marketing digital: “Defina os seus produtos ou serviços, mostre ao consumidor, empregue argumentos de venda e torne a etapa de decisão o mais simples possível”.
5 – Escolher as palavras
Além de um significado objetivo, as palavras podem transmitir emoções e provocar uma série de sensações no consumidor, explica Ballarin.
“Por essa razão, é preciso selecionar a dedo as palavras que serão utilizadas não apenas em campanhas, mas também em espaços como descrições dos produtos e serviços”, diz.
6 – Buscar e apurar os dados
Não basta usar as melhores estratégias de marketing possível, é preciso buscar e analisar a forma como o consumidor reage a essas táticas.
“Faça uma coleta de dados detalhada e, a partir disso, adapte tudo conforme o que, de fato, traz resultados positivos para a sua empresa”, explica.
Para mais informações, basta acessar: https://mestresdosite.com.br/