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Estima-se que metade dos produtos embalados nos supermercados contenham óleo de palma. Além dos alimentos, o óleo está nos cosméticos, maquiagem, creme dental, sabão e outros itens de limpeza. O óleo de palma serve ainda para a produção de biodiesel e para a geração de energia elétrica.
A grande diversidade na sua utilização faz o óleo de palma ser o óleo de palma ser bastante consumido no mundo. Com produção concentrada na Ásia, em países como Indonésia, Malásia e Tailândia. O Brasil começa a se destacar nessa área.
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A palma de óleo já é cultivada no Brasil, mas o país conta ainda com milhões de hectares aptos a cultivar a planta, que dá origem ao óleo de palma. Para Milton Steagall, CEO do Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira que atua no cultivo de palma de óleo, ampliar a produção dessa matéria-prima no Brasil significa fortalecer a economia verde e o desenvolvimento socioeconômico da região Amazônica.
“A região da Amazônia está no centro do debate global sobre mudanças climáticas e sofre com problemas relacionados com a destruição do seu patrimônio natural pelo desmatamento, baixo progresso social e subdesenvolvimento econômico. A palma de óleo é uma solução para a região Amazônica, já que seu cultivo não pode ser mecanizado. Nas operações da BBF, em cinco estados do Norte do país, geramos mais de seis mil empregos diretos e mais de 18 mil indiretos”, afirma.
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O diferencial da produção brasileira da palma de óleo está no rigor da legislação nacional. O seu cultivo segue o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo, definido pelo Governo Federal no decreto 7.172, de maio de 2010. As áreas aptas ao cultivo sustentável da palma de óleo na região Amazônica foram definidas em um trabalho robusto desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A legislação permite que a palma de óleo seja cultivada apenas em áreas degradadas da região amazônica até dezembro de 2007. Ao todo, cerca de 30 milhões de hectares no País estão aptos a cultivar o dendezeiro, mas apenas 200 mil estão em atividade hoje.
O Grupo BBF utiliza, hoje, 75 mil hectares para a produção de palma de óleo nos estados do Pará e de Roraima. Por ano, mais de 200 mil toneladas do óleo são produzidas pela companhia, que mantém um modelo de negócio verticalizado, em que é possível atuar desde o plantio da palma de óleo, produção de biocombustíveis, biotecnologia e energia elétrica renovável.
Além da gestão de emprego, a palma de óleo conta a seu favor seu potencial de recuperar áreas já degradadas e a utilização de seu óleo para a produção de insumos que substituem produtos petroquímicos em diversas indústrias, biodiesel e energia elétrica para áreas remotas, que fazem parte dos sistemas isolados.
“É uma matéria-prima para substituir o diesel S500, um combustível fóssil altamente poluente e ainda bastante utilizado na geração de eletricidade nas localidades isoladas da Amazônia. O biodiesel de palma não contém enxofre, não emite substâncias cancerígenas e evita a emissão de CO2, oferecendo benefícios ambientais, sociais e à saúde pública”, afirma Steagall.
Sobre o Grupo BBF
O Grupo BBF (Brasil BioFuels), empresa brasileira fundada em 2008, atua no cultivo de palma de óleo, com área cultivada superior a 75 mil hectares e produção de cerca de 200 mil toneladas/ano de óleo. A empresa atua em soluções sustentáveis para a geração de energia renovável nos sistemas isolados, com usinas termelétricas movidas a biocombustíveis produzidos na região. Sua atividade agrícola recupera áreas que foram degradadas até 2007 na Amazônia, seguindo o Zoneamento Agroecológico da Palma de Óleo (ZAE), aprovado pelo Decreto 7.172 do Governo Federal, de 7 de maio de 2010.
A BBF criou um modelo de negócio integrado em que atua do início ao fim da cadeia de valor – desde o cultivo sustentável da palma de óleo, extração do óleo bruto, produção de bicombustíveis, biotecnologia e geração de energia renovável – com ativos totalizando cerca de R$ 2,1 bilhões e atividades gerando mais de 6 mil empregos diretos na região Norte do Brasil. As operações da BBF estão situadas nos estados do Acre, Amazonas, Rondônia, Roraima e Pará, compreendendo 38 usinas termelétricas (25 em operação e 13 em implementação), 3 unidades de esmagamento de palma de óleo, uma extrusora de soja e uma indústria de biodiesel.
A empresa está expandindo sua oferta de biocombustíveis e firmou parcerias para produção de Combustível Sustentável de Aviação (SAF) e de Óleo Vegetal Hidrotratado (HVO), também chamado de diesel verde. Os novos combustíveis sustentáveis serão produzidos a partir de 2025 na primeira Biorrefinaria do país, em fase de construção na Zona Franca de Manaus.