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O ensino a distância (EAD) vem se tornando cada vez mais popular nos últimos anos. De acordo com o Censo da Educação Superior 2021, houve um aumento de 474% de novos alunos matriculados em graduações EAD, enquanto as matrículas em cursos presenciais diminuíram em 23,4% entre 2011 e 2021.
De acordo ainda com dados do Censo da Educação Superior 2021, 96,4% da oferta de ensino para novos ingressantes no Brasil é fornecida pela rede privada de ensino. Porém, o Ministério da Educação (MEC) ainda não autoriza a modalidade de educação a distância para alguns cursos, como, por exemplo, o de graduação em psicologia. Segundo o Conselho Federal de Psicologia (CFP), o EAD deve ser adotado com parcimônia, sem considerá-la um substituto da educação básica e da formação superior inicial, pois formar não é apenas oferecer conteúdos teóricos, metodológicos ou práticos, mas envolve convivência, debate, acesso a experiências práticas individuais e coletivas, bem como a inúmeras práticas formativas extra-classe.
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Para Carlos Eduardo Moreno Sampaio, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o ensino a distância é mais eficiente no caso de uma segunda licenciatura, quando o profissional já teve uma formação inicial e adquiriu experiência na prática pedagógica.
Para alguns alunos, a flexibilidade é o principal atrativo do ensino a distância, já que eles podem estudar na hora e no local mais conveniente. Em geral, as aulas são transmitidas por meio de videoaulas e os conteúdos ficam disponíveis 24 horas por dia, para que cada aluno possa gerenciar seu próprio ritmo de estudo. “Estou concluindo o mestrado em Administração de Empresas e a jornada de estudos online está sendo gratificante. Ter acesso a ferramentas técnicas avançadas, além de contar com a disponibilidade dos professores a qualquer hora e de qualquer lugar, tem me ajudado muito, pois não teria tempo de estudar o mesmo programa se fosse na modalidade presencial”, afirma Luis Fernando Melo Bazon, aluno da MUST University.
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Crescimento do e-commerce aumenta busca por cursos na área de administração e marketing digital
Uma das áreas que mais se destacou durante a pandemia e que continua em alta é o comércio eletrônico. As vendas registradas no e-commerce brasileiro chegaram a R$ 169,6 bilhões em 2022, um aumento de 5% em comparação ao ano anterior, segundo dados da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico). A previsão é que o crescimento do e-commerce seja de R$ 185,7 bilhões em 2023.
Segundo Giulianna Carbonari Meneghello, presidente da MUST University e especialista em Ensino Superior e Novas Tecnologias de Ensino a Distância, o avanço do comércio eletrônico impactou também na busca por especializações nessa área. “Cursos de mestrado em Administração, Marketing Digital, Negócios e Inovação foram os mais procurados, no último ano, por profissionais que querem embarcar no mundo do e-commerce”, revela Giulianna.
De acordo com a especialista em ensino, a MUST University – universidade americana que oferece programas de mestrado online em três idiomas possíveis, como português, inglês ou espanhol – teve um crescimento de 102% entre fevereiro de 2022 e janeiro de 2023.