18 de novembro, 2024

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EquityCrowdfunding reduz risco ao investir em renda variável

EquityCrowdfunding reduz risco ao investir em renda variável

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O número de investidores pessoa física com ativos em renda variável cresceu 35% no terceiro trimestre do ano passado em comparação com o mesmo período de 2021, passando de 3,3 milhões para 4,6 milhões. Somente entre o segundo e terceiro trimestres de 2022, houve um aumento de 200 mil investidores, conforme levantamento realizado pela B3. 

Ainda de acordo uma das principais empresas de infraestrutura de mercado financeiro no mundo e que integra os índices Ibovespa, IBrX-50, IBrX e Itag, com o aumento da taxa Selic, o número de investidores em produtos de renda fixa passou de 9,6 milhões para 12,6 milhões. O Tesouro Direto já soma mais de 2,1 milhões de CPFs, com alta de 25% em relação ao terceiro trimestre de 2021.

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 “Os números mostram que o brasileiro está aberto a novas oportunidades e novos tipos de investimentos, seja em produtos de bolsa ou de renda fixa. Apostar em grandes teses de investimento em diferentes setores por meio de equity crowdfunding é uma dessas oportunidade”; explicou o empresário Vinícius Rezende, co-fundador da Trust Funding.

O modelo de negócios onde o investidor tem a oportunidade de participar de um financiamento coletivo de uma empresa e, em troca disso, ganha participação societária, está, inclusive, crescendo no Brasil.

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De acordo com a Associação Brasileira de Equity Crowdfunding (CROWDINVEST), as boas perspectivas desse mercado “estão bastante ligadas ao surgimento de novas e melhores propostas de empreendedores”. A entidade destaca que “esse ecossistema ganha espaço no país, sendo que a previsão é de gerar entre R$ 150 e 200 milhões de reais em crowdfunding de investimento por ano, num prazo de cinco anos”.

Segundo Rezende, esse modelo de investimento garante proximidade do investidor à empresa, mas com a possibilidade de não participar da sua gestão. Além dessa vantagem, a segurança e os riscos reduzidos são outros benefícios que devem ser levados em conta.

“Esse formato permite que qualquer pessoa seja investidor, porque é possível entrar com apenas R$ 1.000,00, mas também permite que o investidor com mais recursos comece investindo pouco, reduzindo os riscos, para posteriormente, quando ele sentir que aquele é um bom mercado, ampliar o investimento e, consequentemente, o retorno financeiro” explicou.

O especialista ressalta ainda que, dentro do crowdfunding, além do investidor não precisar se preocupar com a gestão do negócio, também é possível contar com um serviço diferenciado, onde a empresa contratada vai operar a gestão após fazer uma triagem jurídica e financeira dos negócios.

Rezende alerta que é importante levar em conta alguns aspectos antes de decidir investir, por isso a importância dessa análise prévia que leva em conta se o negócio é perene, se tem pelo menos dez anos de atividade, se tem reconhecimento nacional e se apresenta um bom desempenho em ambiente de alta competitividade. “Nesse processo de triagem alguns negócios que pareciam muito bons podem ser rejeitados quando se considera uma análise mais a fundo sobre os fundadores, sobre os números reais daquelas operações, entre outros dados relevantes e que precisam ser avaliados”, finalizou.

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