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Uma pesquisa do Monitor Global de Empreendedorismo (GEM) de 2022 registrou um resultado recorde em relação aos anseios dos brasileiros: segundo a análise, 6 em cada 10 pessoas sonham em ter o próprio negócio, representando o desejo de 60% da população. A pesquisa, que já é realizada há 23 anos no Brasil pelo Sebrae em parceria com a Anegepe (Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas), mostra que nos últimos cinco anos (2017 – 2022) o desejo de empreender mais que triplicou.
Atualmente, cerca de 50 milhões de brasileiros querem começar um negócio nos próximos três anos, revelando que cada vez mais as pessoas enxergam no empreendedorismo uma alternativa ao trabalho de carteira assinada. Ao todo, 42 milhões já possuem uma companhia, sendo as micro e pequenas empresas responsáveis por movimentar R$ 280 bilhões por ano no país, segundo o Atlas dos Pequenos Negócios.
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Para aqueles que querem abrir o próprio negócio, mas não têm conhecimento aprofundado ou experiência em empreendedorismo, o franchising é uma opção mais segura, isso porque a modalidade, que é um sistema testado, tem maiores chances de sucesso e menor possibilidade de prejuízo. Para se ter uma ideia, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising), as franquias possuem uma taxa de mortalidade de 5% em 24 meses de vida, já os negócios próprios, o índice para o mesmo período é de 17%.
“O franchising é uma modalidade de empreendedorismo que oferece estrutura completa, com processos e procedimentos já estabelecidos. Além disso, muitas franquias proporcionam treinamento, suporte contínuo, fornecedores homologados, assessoria de marketing, isso garante que pessoas que nunca lideraram um negócio próprio, consigam aprender uma nova habilidade e faturar com a empresa”, explicou Djelly Girelli, especialista em franqueamento e diretor da franquia Voarmais.com.
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Ainda segundo o empresário, abrir algo do zero é mais arriscado do que o sistema de franquias. “Quando uma pessoa não tem experiência na área que ela irá atuar, pequenos erros podem comprometer a continuidade do negócio, levando a falência. Já no franchising, os erros e obstáculos já foram identificados, enfrentados e superados, reduzindo drasticamente as chances de falhar”, finalizou Djelly.