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Em combate aos efeitos nocivos do meio ambiente e alinhada cada vez mais à sustentabilidade, incorporando conceitos como o Lean Construction em suas obras, grandes construtoras do país entram para a Aliança pela Redução de Gases do Efeito Estufa (GEE). É o caso da MPD Engenharia, que investe em tecnologias para reverter o cenário de poluição do setor, e já conta com dois empreendimentos construídos, certificados por organizações rigorosas que reconhecem o desenvolvimento sustentável.
De acordo com o Relatório de Status Global de Edificações e Construção, divulgado na COP 27, houve um aumento de 16% nos investimentos em eficiência energética no setor globalmente. Até 2018, o Brasil ocupava o 4º lugar mundial na produção de edifícios verdes, atrás apenas de EUA, China e Emirados Árabes, segundo o USGBC (United States Green Building Council). Atualmente, o país é o segundo do mundo em projetos certificados como Platina pelo LEED, representando 22% do total, atrás da Índia com 26% e à frente da Itália com 20%.
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Para a MPD, a sustentabilidade é um aspecto fundamental para a sobrevivência e crescimento de qualquer negócio. Em seus projetos são utilizadas o máximo possível de técnicas, ferramentas e materiais que impactem minimamente o meio ambiente, buscando reduzir o consumo de energia e otimizar a utilização de recursos naturais nos empreendimentos. “Apresentamos soluções sustentáveis, como iluminação em LED nas áreas comuns, instalação de placas solares, reservatórios para reuso de água pluvial e gestão de resíduos nas obras,” ressalta Januário Dolores, Vice-presidente de Operações da MPD. Além disso, a construtora também utiliza a tecnologia do BIM (Modelagem de Informação da Construção) para calcular com maior facilidade o uso dos materiais, auxiliando no planejamento de obras conscientes, evitando desperdícios e retrabalhos.
Dentre todos os produtos que atingiram certificações sustentáveis, dois se destacam. O Level, em Alphaville, recebeu uma Certificação Preliminar EDGE (Excellence in Design for Greater Efficiencies) por reduzir o consumo médio de água em 25% e energia em 24%, assim como a emissão total de CO2 anual do empreendimento, que atingiu uma média de 89,3%. Este certificado reconhece projetos e construções verdes capazes de auxiliar efetivamente no combate às mudanças climáticas.
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O Myrá, outro residencial de alto padrão da empresa em Alphaville, obteve o Certificado GBC Condomínio (Green Building Council), que certifica empreendimentos que cumprem e atendem a rígidos critérios de práticas sustentáveis, ambientais e energéticas.
No caso do Myrá, entregue em 2022, houve uma redução de 20,67% no consumo de energia em comparação com um prédio que segue a norma de eficiência energética do PBE Edifica, etiqueta que determina o nível de eficiência energética de um edifício, desenvolvida em parceria entre o INMETRO e a Eletrobras/Procel Edifica.
No quesito ambiental, o mesmo empreendimento desviou 91,12% dos resíduos gerados de aterros sanitários, e 50% de toda sua madeira instalada foi certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). “Estamos desenvolvendo um inventário de CO2 em nossos canteiros de obras para determinar com precisão a pegada de carbono da empresa,” destaca Carol Machado, Gerente de Inovação, Qualidade e Meio Ambiente da MPD.
Além das certificações, a empresa, que faz parte do Cubo Construliving, um espaço dedicado a impulsionar negócios nos setores de construção e habitação, destaca a relevância de ferramentas nacionais que ajudam a orientar o setor em relação à pegada de carbono. Um exemplo é o CECarbon do Sinduscon-SP, que está contribuindo para a avaliação em um dos empreendimentos da MPD em São Paulo, o Most Moema.
A decisão de fazer parte da Aliança GEE reflete a busca do setor em adotar práticas que promovem o desenvolvimento econômico sustentável. A colaboração das construtoras com a Aliança GEE é um passo significativo na direção de práticas mais sustentáveis no setor imobiliário.
A Aliança GEE é uma iniciativa conjunta da ABRAINC, do Secovi-SP e do SindusCon-SP, que tem como objetivo impulsionar a redução das emissões de GEE, promovendo uma economia de baixo carbono para minimizar os impactos climáticos.