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O estado de Santa Catarina vem conquistando cada vez mais espaço no cenário nacional, não apenas por suas belezas naturais e representatividade no produto interno bruto do país, com cinco municípios entre os 100 maiores PIBs do Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. E Santa Catarina concentra também as cidades com maior valorização imobiliária no país. Segundo levantamento FipeZap do mês de maio, São José foi a cidade do Brasil que registrou a maior alta no preço de imóveis. O aumento foi de 2,38%, chegando a 6.490,00 por metro quadrado. A pesquisa mensal monitora o preço de imóveis anunciados para venda residencial em 50 municípios brasileiros.
O empresário Victor Koerich, diretor da WKoerich, destaca que nos últimos anos São José vem se consolidando como uma cidade de desenvolvimento, descaracterizando-se da imagem de cidade dormitório. “Hoje os empreendimentos na cidade são dos mais diversos e a evolução é perceptível em negócios locais como gastronomia, hotelaria, esportes e setor da saúde. Estes exemplos contribuem para a geração de empregos, oportunidades de crescimento profissional e outros ramos vão se beneficiando em paralelo do aumento da atividade econômica”. E mais: “o desenvolvimento de uma cidade é um processo lento, mas alguns fatores podem potencializar as motivações que favoreçam esse crescimento. Alguns motivos como a conveniência de contar com facilidades perto de onde morar, segurança, belezas naturais, visão de oportunidades, fatores que estão favorecendo que cada vez mais pessoas queiram fazer parte dessa região”, explica Koerich.
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O economista Guilherme Alano destaca que o estado vem passando por um processo de valorização imobiliária, especialmente na área do litoral. “É uma valorização acima da média nacional e alguns pontos podem estar contribuindo para isso. Primeiro, é a pujança econômica de Santa Catarina. É um dos estados que mais cresce já a algum tempo, e que durante a pandemia, foi um dos que menos sofreu, dada a diversidade da economia catarinense. Observa-se isso também, pelo índice de desemprego, que Santa Catarina tem o menor do país (aqui falta mão de obra). Essa atividade econômica aquecida, obviamente aumenta a demanda por imóveis. Por fim, é importante colocar que Santa Catarina sempre foi um dos estados mais desenvolvidos em termos de qualidade de vida. Pelo IDH, Santa Catarina só perde para o Distrito Federal e São Paulo. Ou seja, no contexto de pandemia, que possibilitou muita gente trabalhar remotamente, muita gente acabou optando por vir pra Santa Catarina (isso explica também, a opção pela área litorânea)”, explica o economista.
Um fator importante é que o avanço da construção civil em São José permite que pessoas e empresas se instalem em edifícios modernos, com os diferenciais que o cliente busca, seja em termos de tamanho das unidades, variedade de áreas comuns ou qualidade dos acabamentos. “Com o crescimento de novos projetos, potencializam-se as novas centralidades, principalmente dos bairros Campinas e Kobrasol, contribuindo para a valorização imobiliária em São José, impulsionando o progresso da região e criando oportunidades de investimento promissoras”, completa Koerich.
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Sobre a continuidade da valorização imobiliária, Alano destaca que o fator da economia catarinense ser mais resiliente e aponta que a expectativa da redução de juros tende a fortalecer ainda mais o cenário no estado. “Se os juros forem cortados, como se espera para os próximos meses, isso deve dar novo fôlego ao mercado imobiliário e a valorização tende a potencializar ainda mais cidades”, completa. E mais, todo esse cenário potencializa também a cadeia produtiva e corrobora o fortalecimento de dados como o mostrado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) que coloca Santa Catarina como um dos estados com maior saldo de empregos do Brasil em 2023.