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O inverno é caracterizado por dias mais curtos, com temperaturas mais secas e frias principalmente à noite. O corpo dos animais de estimação, assim como acontece com os humanos, sente as mudanças climáticas. Durante esta estação, a procura por consultas veterinárias aumenta em 30%, sendo os casos mais comuns problemas respiratórios, oftálmicos e articulares.
Os animais idosos são os que mais sofrem. Eles têm artrite, artrose e problemas de coluna, como hérnia de disco, e podem sentir dores intensas nos dias frios. Também, com o passar dos anos de vida, há uma diminuição da massa muscular e a camada de gordura fica um pouco menor. Isso dificulta a manutenção da temperatura corporal dos pets.
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“Uma dúvida comum entre tutores de pets é se eles devem ou não usar roupinhas. Elas são úteis e devem estar sempre limpas e confortáveis, no tamanho certo e confeccionada com material antialérgico. Nem todos os animais domésticos se adaptam à roupinha, nesses casos, o melhor é deixá-los à vontade e não insistir. A preferência é que sejam usadas principalmente por animais de pelagem curta. Os cães costumam aceitar melhor as roupinhas. Os felinos, porém, não se adaptam muito bem”, salienta Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News.
Para manter a imunidade alta, é necessário cuidar da alimentação e da hidratação. É importante oferecer alimentação de qualidade, rica em nutrientes, que ajude a mantê-los saudáveis. Nos dias frios, os animais tendem a diminuir a ingestão de água. Por isso, é importante manter sempre água limpa e fresca à disposição e oferecer alimentos com maior umidade, como é o caso de sachês e patês completos e balanceados, para aumentar ainda mais a ingestão hídrica dos pets, recomenda a veterinária Dra. Kelly Maiara Lopes Carreiro.
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Patas, focinho e orelhas gelados, assim como movimentos mais lentos indicam que o pet está sentindo a baixa temperatura. Algumas adaptações podem ser necessárias nesse período para assegurar que os locais onde eles ficam e dormem não estejam expostos a correntes de ar frio, por isso mantê-los bem aquecidos, confortáveis e protegidos de chuva, umidade e incidência solar direta é essencial para garantir a sua saúde. Para quem tem um pet que fica fora da casa, a veterinária Dra. Melanie Marques lembra que o conforto térmico também é essencial para seu bem-estar.
“Coloque mantas, cobertas ou até se for possível vista eles com roupas apropriadas para evitar que eles fiquem ao relento no frio. Por mais que eles tenham pelos, eles também sofrem com as temperaturas mais baixas”, reforça a doutora.
“Apesar da gripe em cães e gatos não ser do mesmo tipo que a dos humanos, e por isso eles não transmitem o vírus para nós, é preciso ficar atento a sinais como tosse, secreção nasal e ocular, falta de apetite e prostração”, conta a veterinária Dra. Luciana Pellegrino.
Na maioria das vezes os sintomas da gripe são leves, mas pode ser rapidamente propagada entre os animais, da mesma espécie, e desenvolver sinais graves em animais com baixa imunidade, filhotes, idosos ou aqueles que já apresentam outras doenças. Uma boa notícia é que as doenças mais comuns podem ser prevenidas através de vacinação.
O clima frio e seco do inverno favorece o aparecimento da tosse dos canis. Ela é causada principalmente por três agentes infecciosos, uma bactéria de nome Bordetella bronchiseptica e dois vírus, Parainfluienza e Adenovírus, agindo de forma isolada ou em combinação. Os principais sintomas observados são acessos de uma tosse seca, parecendo que o animal está engasgado, às vezes expectorando um tipo de espuma branca. Essa tosse costuma piorar com exercícios físicos, agitação ou mesmo pela própria pressão da coleira.
“É importante salientar que nem sempre o cão que apresenta o sintoma de tosse seca está com a gripe canina. Muitas vezes este sintoma também ocorre em animais, particularmente nos animais idosos. Por isso, sempre é importante levar o animal em seu veterinário de confiança, para que o diagnóstico seja correto”, finaliza Vininha F. Carvalho.