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O excesso de umidade em casa pode trazer problemas graves para a saúde e também causar danos aos móveis e aparelhos eletrônicos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal deve ser entre 50% e 60%.
Ambientes pouco ventilados, úmidos e muitas vezes escuros, estabelecem condições ideais para o crescimento desenfreado de ácaros, bactérias e fungos, agentes causadores de mofo e bolor. Os microrganismos são responsáveis por desencadear não apenas crises alérgicas intensas e graves problemas respiratórios, ao liberarem toxinas nocivas ao ser humano, como também podem causar danos materiais com a perda de móveis e aparelhos eletrônicos.
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“Manchas na parede, fortes odores, condenação e gotículas de água em ladrilhos e janelas são alguns dos sinais de alta umidade. A cozinha, o banheiro e o quarto são os ambientes que mais apresentam esse tipo de problema pela falta de ar ou de luminosidade, sendo extremamente úmidos e ideais para o desenvolvimento desses microrganismos. Ácaro, fungos e bactérias podem se espalhar pelas roupas, objetos, móveis, paredes, e até mesmo alimentos”, explica o Eduardo Figueiredo, arquiteto na EW Arquitetos. Em condições extremas de umidade, os microrganismos podem se proliferar dentro dos equipamentos eletrônicos, de armários, gavetas, por exemplo. Danificando circuitos, livros, documentos, travesseiros, tolhas, entre outros.
“O nível de umidade elevado favorece o aparecimento de mofo, fungos, ácaros e bolores, afetando pessoas que possuem problemas respiratórios, como rinite, sinusite e asma”, completa a Dr. Andrea Campagnolo, médica otorrinolaringologista e professora da UERJ.
Para criar um ambiente adequado para a saúde, no qual o excesso de umidade não seja um problema, o uso de desumidificador de ar pode ser a solução. Encontrado em variados tamanhos, o aparelho reduz a umidade do ar de forma efetiva, evitando mofos, fungos e ácaros. É ideal para usar em ambientes fechados como quartos, salas, banheiros, cozinhas e escritórios. “O desumidificador é um grande aliado no combate de alergias respiratórias, já que, ao controlar a umidade entre 50% e 60%, evita a proliferação de microrganismos como ácaros, fungos e bactérias, principais desencadeadores de crises que atingem as vias aéreas, proporcionando maior qualidade de vida”, explicou a Dr. Andrea Campagnolo.
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Além de prevenir doenças respiratórias, criar um espaço com o nível adequado de umidade é fundamental também para preserva os móveis e eletrônicos. O desumidificador pode promover essa estabilidade ao retirar o excesso de umidade do ar no ambiente, criando um ambiente seguro e mais confortável. Com tantas opções disponíveis no mercado, escolher o desumidificador ideal pode ser um desafio. Por isso, o primeiro passo é avaliar o tamanho do ambiente: antes de comprar um desumidificador, é essencial considerar o tamanho do ambiente em que ele será utilizado. Os desumidificadores têm uma capacidade específica de remoção de umidade, geralmente medida em litros por dia.
“Verificar a capacidade do aparelho e escolher um modelo que seja adequado para o tamanho do cômodo são importantes pontos nesse processo de escolha”, afirma Camila Luizzi, gerente de marketing do Grupo Relaxmedic. Um desumidificador com capacidade insuficiente não será eficaz, enquanto um modelo muito potente pode resultar em excesso de remoção de umidade, deixando o ambiente muito seco.
Além das funções básicas de remoção de umidade, os desumidificadores possuem recursos adicionais que podem ser úteis. Por exemplo, alguns modelos possuem filtros de ar embutidos que ajudam a melhorar a qualidade do ar, removendo partículas como poeira, pólen e ácaros. Segundo Luizzi, usar um desumidificador com purificador pode ser ainda mais eficaz para aqueles que procuram um produto multifuncional.
Outro aspecto importante é a sustentabilidade e a economia de energia. “Nos dias de hoje, é primordial buscar produtos que combinem tecnologia e sustentabilidade. Garantir o consumo de energia do desumidificador é essencial, e controlar suas funções por meio de um aplicativo permite agir de forma mais sustentável”, diz Camila.