15 de novembro, 2024

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Técnicas de metodologias ágeis reduzem os entraves do mundo jurídico

Técnicas de metodologias ágeis reduzem os entraves do mundo jurídico

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Com foco na indústria de tecnologia, as metodologias ágeis são facilitadoras para entregar soluções de alta qualidade. Estes elementos também podem ser aproveitados no setor jurídico, para simplificar e angariar mais eficácia aos processos dentro dos escritórios. Parte desse avanço é perpetuado pelo papel do Product Owner (PO), profissional responsável por gerenciar a entrega de produtos e serviços.

O Product Owner é responsável por etapas centrais de metodologias ágeis, como o Scrum. Conforme sugerido pelo nome, trata-se do Dono do Produto, o ponto central da liderança e a voz das partes interessadas (stakeholders). Afinal, o PO é responsável por definir as ações e processos ao desenvolver soluções.

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Este profissional, no entanto, não atua apenas como um chefe, demandando ordens. Grande parte da sua atividade é destinada à simplificação de processos, deixando os objetivos mais claros, direcionando as melhorias e facilitando o caminho para onde se quer chegar. 

O Product Owner também deve descobrir as verdadeiras dores dos clientes. “E como fazer isso? Fazendo as perguntas certas. E, claro, essas perguntas precisam ser direcionadas para a simplificação”, explicou André Alves de Lima Bueno, Product Owner do Cartório Virtual e Pré-Litígio da Finch. “Sabe aquela frase, o ótimo é inimigo do bom? Pois é, o PO tem arraigado em sua essência a simplificação”, completa.

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Por isso, é preciso considerar as seguintes questões para elaborar um plano de ação eficaz: entender qual é a causa raiz da dor do cliente ou usuário?, qual o problema que deve-se solucionar?, a dor é latente? e qual é o desafio e a recompensa? Ou seja, o Product Owner precisa propor alternativas, buscar novos desafios e ser apaixonado por soluções. O desafio é entregar melhores experiências aos usuários/clientes. Com ou sem emprego da tecnologia. 

As responsabilidades do Product Owner são o gerenciamento do produto, estabelecer as metas do produto, ter a visão do produto, o backlog do produto e do time de desenvolvimento. Assim, o papel do PO é bem importante para o mercado de tecnologia.

“O grande desafio do Product Owner, com o propósito de simplificar o mundo jurídico, é empacotar e entregar produtos com soluções que maximizem valor e simplifiquem os processos e procedimentos para o ecossistema jurídico”, afirmou André Alves de Lima Bueno. 

Bueno ainda ressalta que o profissional é o entorno e o centro da propositura de ideias das possíveis soluções. Ou seja, o PO quebra a barreira que existe entre “produto” e “jurídico”, aplicando todo o conhecimento de produto para os pacotes de soluções jurídicas.

“Em nossa empresa, o Product Owner precisa estar alinhado com Metodologias Ágeis e com a Metodologia das Operações Legais, considerando nove áreas de gestão jurídica: desenvolvimento operacional; gestão de terceiros; estrutura jurídica; processos e tecnologia; relação institucional e com Poder Judiciário; gestão do conhecimento e sustentabilidade; Data Driven; governança jurídica; e planejamento estratégico”, diz Bueno.

Cabe ressaltar que o PO não apenas cria soluções inovadoras “do zero”. O profissional também precisa estar antenado aos movimentos da concorrência e do mercado, além de testar hipóteses de como melhorar o produto.

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