28 março, 2024

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2 em cada grupo de 3 brasileiros perderam renda na pandemia

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Dois em cada grupo de três brasileiros, o equivalente a 63,93%, tiveram perda de renda após a chegada do novo coronavírus ao Brasil, em fevereiro passado. Este é o resultado de um estudo feito pela FGV Eaesp (Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas) e pela Toluna, fornecedora de insights do consumidor. Dos que viram a receita minguar, quase a metade (40%) perdeu entre 10% e 30% dos seus rendimentos, e 2,61% relataram que perderam toda a renda.

A pesquisa, que entrevistou 806 pessoas de todas as regiões do país, também indica que os mais pobres foram os mais afetados. Entre os que perderam toda a renda, esse grupo corresponde a 15%. “Quando a gente fala em perda de renda, diversos brasileiros ou trabalham em pequenas e microempresas individuais, as MEIs, ou são trabalhadores informais, e esses são os grupos mais afetados pela pandemia”, diz a coordenadora do Centro de Estudos em Finanças da FGV Eaesp, Claudia Yoshinaga. Segundo a professora, mesmo com o auxílio emergencial, esses trabalhadores perderam bastante renda, já que os R$ 600 representam em torno de metade da média recebida por eles. Claudia lembra ainda dos profissionais cujos salários foram temporariamente reduzidos ou suspensos.

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Dívidas
O estudo mostrou que, para a maioria (56%), a crise econômica não acarretou aumento das dívidas. Já para os que tiveram aumento de dívidas, aqueles com maior renda foram os menos afetados. O estudo constatou que nesse período de crise por conta da covid-19 houve aumento nos resgates de investimentos, o que, segundo os responsáveis pela pesquisa, deve ser a causa que impediu o aumento das dívidas. O principal motivo para os resgates foi cobrir despesas por conta da perda de receita. Praticamente 60% dos que responderam indicaram esse motivo.

Sobre as expectativas para curto e médio prazo, a coordenadora da FGV Eaesp afirma ser necessário observar quantas empresas impactadas pela pandemia conseguirão voltar à atividade. “Tem de ver como será o efeito em cadeia a partir de pessoas que perderam o emprego de empesas que encerraram as atividades”, afirmou Claudia. “Serão pessoas desempregadas, não mais que tiveram sua renda reduzida.”

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Fonte: Jornal Metro

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