24 de novembro, 2024

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Pardini ameaça romper concessão com a empresa de parquímetro Autoparque

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Prefeitura de Botucatu pode romper o contrato com a empresa Autopar­que, concessionária dos serviços de Parquímetro Zona Azul em Botucatu. Os problemas com a em­presa começaram quan­do ela solicitou reajuste dos valores das tarifas, alegando que a revitali­zação da Rua Amando de Barros teria reduzido o lucro da empresa.

O Prefeito alegou que tem consciência da ne­cessidade de recompo­sição, mas não teria con­cordado com a imposição da empresa, de só insta­lar novos parquímetros na Avenida Dom Lúcio mediante o reajuste das tarifas.

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Segundo o relato do Prefeito Mário Pardini, em entrevista nas rádios Clube FM e Municipalista AM, ele tem consciência de que ocorreram redu­ções nas vagas de esta­cionamento da Amando de Barros após as duas etapas de revitalização, mas não aceita pressão por reajuste de tarifas.

“Não admito oportu­nismo. Os comerciantes da Avenida Dom Lúcio querem estacionamen­to rotativo e convidei o dono da empresa para discutir o assunto e ele só concordaria em am­pliar o atendimento caso eu autorizasse a majora­ção das tarifas. Sei que a empresa tem concessão pública e perdeu aproxi­madamente cem vagas com a revitalização da Amando, primeiro na gestão do João Cury, e depois na segunda etapa que fiz. Sei que temos de recompor isso. Fizemos uma reunião com o dono da empresa do parquíme­tro para estudar as vagas, quando fui surpreendido com a afirmação de que ele faria (a instalação dos parquímetros) desde que aumentassem as tarifas. Não concordo”.

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O que era problema administrativo entre a Autoparque e a Prefei­tura Municipal evoluiu para o registro de um Boletim de Ocorrência, após um comerciante da Rua Amando de Barros ter denunciado a cobran­ça de ágio para trocar di­nheiro em papel por mo­edas, na semana passada.

“No final da sema­na passada, recebi por Whatsapp uma reclama­ção de um comerciante que estava sem moedas para trabalhar, e sabemos que uma das operações que mais atraem moedas é da concessionária da Zona Azul. Ele procurou a empresa para trocar R$ 200 ou R$ 300 em moe­da, mas segundo o relato, esse comerciante foi sur­preendido com o pedido de cobrança de ágio de 10%. Isso é totalmente inadequado para uma concessionária pública”, disse.

Conforme reclamou o Prefeito, uma empresa concessionária não pode exigir cobrança de ágio como foi relatado pelo comerciante. Pardini dis­se que a Polícia Civil está investigando o caso. “Ali é uma concessão e não pa­daria, uma empresa pri­vada. Posso estar errado, mas não concordei e pedi para a Polícia Civil inves­tigar o caso. Já tem Bole­tim de Ocorrência sobre isso”. A reportagem não conseguiu contato com o responsável pela empre­sa Autoparque para co­mentar o assunto.

Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral

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