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Prefeitura de Botucatu pode romper o contrato com a empresa Autoparque, concessionária dos serviços de Parquímetro Zona Azul em Botucatu. Os problemas com a empresa começaram quando ela solicitou reajuste dos valores das tarifas, alegando que a revitalização da Rua Amando de Barros teria reduzido o lucro da empresa.
O Prefeito alegou que tem consciência da necessidade de recomposição, mas não teria concordado com a imposição da empresa, de só instalar novos parquímetros na Avenida Dom Lúcio mediante o reajuste das tarifas.
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Segundo o relato do Prefeito Mário Pardini, em entrevista nas rádios Clube FM e Municipalista AM, ele tem consciência de que ocorreram reduções nas vagas de estacionamento da Amando de Barros após as duas etapas de revitalização, mas não aceita pressão por reajuste de tarifas.
“Não admito oportunismo. Os comerciantes da Avenida Dom Lúcio querem estacionamento rotativo e convidei o dono da empresa para discutir o assunto e ele só concordaria em ampliar o atendimento caso eu autorizasse a majoração das tarifas. Sei que a empresa tem concessão pública e perdeu aproximadamente cem vagas com a revitalização da Amando, primeiro na gestão do João Cury, e depois na segunda etapa que fiz. Sei que temos de recompor isso. Fizemos uma reunião com o dono da empresa do parquímetro para estudar as vagas, quando fui surpreendido com a afirmação de que ele faria (a instalação dos parquímetros) desde que aumentassem as tarifas. Não concordo”.
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O que era problema administrativo entre a Autoparque e a Prefeitura Municipal evoluiu para o registro de um Boletim de Ocorrência, após um comerciante da Rua Amando de Barros ter denunciado a cobrança de ágio para trocar dinheiro em papel por moedas, na semana passada.
“No final da semana passada, recebi por Whatsapp uma reclamação de um comerciante que estava sem moedas para trabalhar, e sabemos que uma das operações que mais atraem moedas é da concessionária da Zona Azul. Ele procurou a empresa para trocar R$ 200 ou R$ 300 em moeda, mas segundo o relato, esse comerciante foi surpreendido com o pedido de cobrança de ágio de 10%. Isso é totalmente inadequado para uma concessionária pública”, disse.
Conforme reclamou o Prefeito, uma empresa concessionária não pode exigir cobrança de ágio como foi relatado pelo comerciante. Pardini disse que a Polícia Civil está investigando o caso. “Ali é uma concessão e não padaria, uma empresa privada. Posso estar errado, mas não concordei e pedi para a Polícia Civil investigar o caso. Já tem Boletim de Ocorrência sobre isso”. A reportagem não conseguiu contato com o responsável pela empresa Autoparque para comentar o assunto.
Jornal Leia Notícias por Haroldo Amaral