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Na noite de réveillon os fogos de artifício são tradicionalmente uma das principais atrações da festa, entretanto, é preciso lembrar que a comercialização, o armazenamento, o transporte, a queima e a soltura de artefato pirotécnico de estampido são proibidos no estado de São Paulo, conforme a Lei 17.389, sancionada em julho deste ano.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) ressalta que o barulho estrondoso e os clarões deixam cães, gatos, aves e espécies de vida livre muito assustados e estressados, o que pode levar à ocorrência de acidentes e, em alguns casos, à morte do animal.
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Com audição apurada, os animais captam o barulho emitido pelos artefatos em uma intensidade muito maior, com isso, alguns podem ficar agressivos, enquanto outros tentam se esconder ou fugir, podendo se machucar, bater a cabeça, sofrer quedas de varandas e fraturas. Muitas vezes desnorteados, também há o risco de irem para rodovias e estradas, ocasionando graves acidentes.
Para proteger os pets, o CRMV-SP indica que os tutores façam um check-up com um médico-veterinário antes da noite de réveillon. O profissional poderá indicar exames e dar orientações individualizadas de acordo com o quadro de saúde do animal e a rotina da família.
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De modo geral, o ideal é manter sempre o pet em ambiente fechado, calmo e sem rotas de fuga, assim como evitar deixá-lo sozinho durante o período. Como os fogos com estampido são proibidos em São Paulo, caso presencie a soltura dos artefatos, denuncie para a Polícia Militar (telefone 190) ou para a Guarda Municipal da cidade. Os infratores serão multados em R$ 4,3 mil. Já empresas, em R$ 11,6 mil. Os valores são dobrados em caso de reincidência.
10 dicas para proteger seu pet na virada de ano
– Durante o dia, antes da queima dos fogos, recomenda-se sair com o pet para passear e estimular brincadeiras para gastar energia.
– Vídeos de fogos de artifício podem ser usados antes das festas para o preparo prévio do animal para o que irá acontecer.
– Deixar seu pet dentro de casa, com portas e janelas fechadas, o que ajuda a isolar o local dos ruídos e também a evitar fuga descontrolada.
– É importante que o local em que o pet fique não dê acesso a varandas e outros, pois o desespero faz com que o animal salte.
– Deixar nesse espaço tudo que o animal mais gosta, como cama, cobertores e brinquedos. Deixe à disposição também as caixas de transporte para que eles possam se refugiar nos momentos de medo.
– Não use guias. Eles podem ficar nervosos, correr e se enrolar, elevando o risco de enforcamento acidental. As coleiras devem ser mantidas, inclusive com identificação do nome do animal e telefone para contato.
– Caso esteja habituado a ouvir sempre TV, rádio ou outros, deixe ligado no ambiente com o volume alto, pois isso ajuda a disfarçar o som dos fogos e a fazer com que o animal sinta familiaridade e acolhimento.
– Cães e gatos não devem ser postos juntos nesses momentos, pois podem atacar um ao outro.
– Caso seu pet seja muito agressivo, consulte seu médico-veterinário de confiança e converse sobre a possibilidade de ministrar um calmante neste dia. Porém, isso deve ser feito apenas em último caso e com acompanhamento profissional.
– Transmita tranquilidade e carinho.
Fonte: Texto: Comunicação CRMV-SP