02 de agosto, 2025

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11 mulheres em Botucatu estão sob proteção contra violência doméstica

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Nesta semana a Guarda Civil Municipal e a Delegacia da Mulher registraram mais um caso de violência doméstica em Botucatu, onde o cidadão alcoolizado espancou a esposa, quebrou objetos da residência e da mulher, e quando a GCM e a PM foram acionadas o alcoolista usou o próprio filho de escudo como resistência à prisão.

O cidadão foi detido e como não tinha R$ 4 mil para pagar a fiança foi levado ao CDP, até que a Justiça determine providências sobre o crime. A mulher foi levada à DDM e o Processo Judicial foi iniciado com o Boletim de Ocorrências. A mulher e a criança passaram a integrar o Programa de Proteção “Patrulha Maria da Penha” da GCM de Botucatu, recentemente criado e que já atendeu

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As vítimas são acompanhadas e protegidas pelos agentes para evitar a repetição da agressão mais de 200 pessoas em 40 dias. “O Patrulha da Maria da Penha é acionado após o registro da ocorrência policial. Procuramos a vítima e estabelecemos, através de uma entrevista, formas de protegê-la, seja na saída do trabalho, na residência, na escola, enfim, onde a pessoa estiver e houver necessidade de manter o agressor distante”, explicaram os agentes da GCM, Belo e Cintia, que atuam no setor.

Os agentes do Patrulha Maria da Penha informam que esse trabalho também é feito para evitar a aproximação de agressor, conforme determinação judicial. “Muitas vezes o agressor descumpre a determinação judicial, colocando novamente a mulher e a família em risco de violência. Neste caso também estamos aptos a agir”.

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Os agentes da Patrulha Maria da Penha relataram, em entrevista na Clube FM, que no momento 11 mulheres estão com medidas protetivas judiciais e incluídas nesse programa inovador na região, criado após entendimento do Conselho Municipal de Defesa da Mulher e GCM. Além da Guarda e da Delegacia da Mulher, o projeto tem ainda o envolvimento do CREAS – Centro de Referência Especializado em Assistência Social. “Nós estamos sempre acompanhando essas vítimas de violência para evitarmos a repetição de agressões e, sobretudo, permitir mais segurança à pessoa que está fragilizada”, afirmou o agente Belo. “A outra parte do trabalho é conduzida por assistentes sociais do CREAS, que fazem acompanhamento social, psicológico e procuram estimular a mulher a sair da crise”.

Programa oferece ajuda psicológica ao agressor

O Patrulha Maria da Penha, da GCM, não faz apenas a proteção das vítimas de violência, mas também, em conjunto com as Secretarias de Assistência Social e de Saúde, oferecem assistência psiquiátrica e psicológica ao agressor, quando este se interessa pelo tratamento e quer resgatar seus vínculos familiares. “Temos esse serviço, mas nem sempre os agressores aceitam o tratamento. Existe um grupo de trabalho no CREAS, da Rua Silva Jardim (perto de Diretoria de Ensino), onde temos assistentes sociais e psicólogos disponíveis para ajudar”, destacou Cintia.

Apesar do tratamento psicológico ser oferecido aos homens agressores, não existe, no momento, nenhum cidadão passando pelo serviço clínico.

Fonte: Leia Notícias

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